domingo, 7 de março de 2010

NO PAÍS DOS TUCANALHAS


Você é brasileiro, patriota, consciente, se envergonha ao saber de pessoas poderosas que abusam do poder para saciar interesses pessoais e partidários. Então você tem um dever com a sua consciência, e um dever na conscientização de outros brasileiros como você.

Nosso país está aos poucos sendo tomado de assalto por uma quadrilha poderosa, rica, influente nos meios empresariais e midiáticos. E esse processo já dura cerca de 15 anos.

Nascido em São Paulo, e alimentado financeiramente pelos cofres públicos paulistas, desde que esta quadrilha tomou para si o Palácio dos Bandeirantes, e toda a estrutura estatal paulista, que nosso país vive sitiado pelo projeto de poder tucano.

Desde que o PSDB vendeu sua alma ao capeta para conseguir vencer as eleições majoritárias de 1994, como para a Presidência da República e para os três Estados mais ricos da nação, que nosso país vive uma nova fase em sua República. A fase da mentira, da enganação, dos disfarces, do clientelismo partidário.

E sua mente corre perigo, pois muitas dessas enganações foram parar no subconsciente de milhões de brasileiros.

A estratégia do PSDB é exatamente essa: Parecer que são "bons administradores", para que aquele típico cidadão de classe média, que geralmente não se importa muito com política e cidadania, comece a achar que "está tudo bem" e assim passe a ter seu subconsciente dominado por esta idéia que o PSDB quis colocar em sua cabeça, e passe a votar automaticamente no número 45 de 2 em 2 anos.

No presente momento que passa a política paulista e nacional, a ameaça torna-se ainda maior, e ela tem nome: José Serra.

Conhecido por manobras sujas nos bastidores, Serra já derrubou muita gente para chegar ao posto de provável nome do PSDB para a Presidência em 2010.

Serra é amigo de muitos empresários e donos de meios de comunicação, como a Revista Veja. Esta publicação está, já há alguns anos, servindo como panfleto partidário do PSDB, com matérias políticas compradas, cujo maior intuito é derrubar a imagem e a moral de políticos que são adversários do PSDB.

Basta lembrar dos escândalos envolvendo Paulo Maluf (adversário direto dos tucanos em São Paulo, dividindo o eleitorado direitista paulista), das derrubadas de candidaturas de Roseana Sarney em 2002, Anthony Garotinho (adversários de Serra na campanha pré-eleitoral de 2002 e 2006, respectivamente), e do espetáculo pirotécnico que a revista sempre faz quando encontra alguma coisa comprometedora envolvendo o PT, partido que impede o PSDB de exercer a supremacia na política tupiniquim.

É exercendo este tipo de influência é que o PSDB quer conquistar a mente de muitos brasileiros. No estado de São Paulo já conseguiu, até pela facilidade encontrada pelos tucanos, pois a maioria dos eleitores paulistas não tem muito senso crítico quanto a política e cidadania, e geralmente digere com fácil aceitação tudo que sai na grande imprensa.

O Brasil só não voltou a ter o PSDB na Presidência em 2006 graças ao Norte e Nordeste, que votaram maciçamente em Lula, mais pelo carisma do Presidente, do que por tomada de conhecimento das ações anti-éticas de Geraldo Alckmin no Governo de São Paulo.

Mas uma hora acontecerá o desgaste natural de Lula e do PT, algo natural para quem fica tanto tempo consecutivo no poder e não tem a simpatia da grande mídia nacional, que espera ansiosamente uma nova oportunidade de fazer espetáculo com escândalos políticos que envolvam o Presidente e a Ministra Dilma Rousseff.

E quando o desgaste chegar, o Brasil correrá perigo, pois não há nenhum outro grupo político com força o suficiente para eleger um Presidente da República, e conseguir arrebatar um grande número de governos estaduais em 2010, que não seja o PT e o PSDB.

Com o PT já desgastado, sobrará a alternância de poder com o PSDB, e assim viraremos uma grande república bi-partidarizada, com “Democratas” e “Republicanos”.

A conscientização dos brasileiros não é para que só votem no PT, até porque isto causaria um outro tipo de supremacia na nossa política, e mesmo que o partido de Lula não conte com a simpatia da Grande Hipocrisia Nacional, formada pela aliança mídia/empresários reacionários, não seria o ideal mantê-los no poder por tanto tempo.

Mas acima de tudo, é preferível isto do que a volta dos fascistas do PSDB ao poder.

O melhor é que cada brasileiro tome consciência da importância da formação de novas forças políticas, do ressurgimento do PMDB e do PDT brizolista. Em caso de polarização entre PT e PSDB, o eleitor que não quiser votar no PT, que ao menos vote Nulo, pois só assim aumentaremos a chance de que a eleição seja anulada e, por lei, tenha que acontecer outra eleição, com outros candidatos.

Os urubus azuis e amarelos estão sobrevoando nossa nação, e querem devorar a carniça de nossos cérebros mortos, que os alimentam de votos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

José Serra mente




Achei curioso um comunicado que apareceu nos comentários de um blog que acessei a poucos dias. Decidi postar aqui muito pela boa elaboração do texto, por ser curto e dizer muito sobre os acontecimentos mais recentes envolvendo o candidato do PSDB à Presidência da República que nos últimos 3 anos fingiu ser Governador de São Paulo, José Serra.

"José Serra mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método. Aposta na desinformação da classe média e abusa da boa fé do cidadão.

Mente sobre o Governo de São Paulo, mente sobre sua função. Não é gerente de um governo e, sim, de uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, privadas e até mesmo federais. Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los como se fossem resultado da ação do governo estadual.

Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.

Dissimulado, José Serra assegurou que não tinha solicitado à imprensa paulista a confecção de um dossiê sobre o PT. Mentira! As amizades pessoais de José Serra com diretores, colunistas e editores de redação dos grandes veículos de comunicação comprovam isso.

Durante anos, mentiu sobre seu currículo. Apresentava-se como formado em Engenharia Civíl pela Politécnica de São Paulo, e de fato não é.

Além de mentir, José Serra omite. Esconde que, em 36 meses de governo, apenas a minoria das obras listadas pelo Governo de São Paulo foram concluídas – a maioria tocada pela união e municípios. A maioria dessa lista fantasiosa do Governo de São Paulo ainda não saiu do papel.

Outra característica de José Serra é transferir responsabilidades.

A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas do Estado, ora o bagre da segurança pública, ora o crime organizado.

Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado.

José Serra se escondeu durante horas após o desabamento da ponte do Rodoanel. Quando falou, o ex-ministro do Planejamento e Governador de São Paulo não sabia o que dizer, além de explicar houveram falhas que causaram o acidente. Falhas essas de responsabilidade de empreiteiras contratadas pelo Governador, portanto, de responsabilidade também de José Serra.

Até hoje, José Serra também se recusou a falar algo sensato sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, se limitou a fazer campanha política criticando o governo federal. As barbaridades cometidas pela ditadura militar no Brasil, e que podem ser averiguadas pelo PNDH, incomodam grande parte daqueles que apóiam José Serra para Presidente, e por incomodar aliados do Governador, incomodam o próprio, sendo que estes aliados estavam sustentando a ditadura, sustentando a censura, a falta de liberdade, perseguindo os defensores da democracia, criminalizando os movimentos sociais e liquidando o direito à liberdade política e independência econômica.

Está claro, portanto, que mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades são a base do discurso de José Serra. Mas, ao contrário do que ele pensa, o Brasil não é um país de bobos."