quinta-feira, 14 de maio de 2009

(Humor) Quais categorias tem semelhanças com grupos políticos brasileiros?




Para descontrair um pouco, ano passado fiz um texto pequeno com uma bem humorada comparação entre as principais categorias do automobilismo e os grupos políticos brasileiros. Quais que você acha que tem as mesmas caracaterísticas? Poste nos comentários. Divirtam-se.

Categoria PSDB = Fórmula 1
Todo mundo tem o subconsciente dominado pela lavagem cerebral imperceptível que eles fazem. Todo mundo acha que é a categoria máxima, quando na verdade esconde para debaixo do tapete todas as suas roubalheiras e canalhices. É a categoria que mais tem apoio da mídia (igual aos tucanos), e ainda sim tem corridas chatíssimas e com acontecimentos contestáveis (igual aos governos psdbistas). Quem não gosta dela é estereotipado de forma pejorativa, mesmo que seja alguém consciente.

Categoria Lula = F-Indy
Tem defeitos e precisa melhorar em vários pontos, e há quem conteste, por achar Lula/Tony George um canalha, mas na média geral é a melhorzinha das que estão aí. Tem equilíbrio (justiça social), boas disputas (bons projetos), e agora com a Reunificação (PAC) tem tudo para crescer. O único problema é que a crise econômica pode atrapalhar um pouco.

Categoria Heloísa Helena = NASCAR
Categoria radical, cheio de bate-bate, e igual a radical política alagoana que gosta de bater em todo mundo, tem muito equilíbrio (justiça social). Mas no fundo não vai muito longe, pois é uma categoria feita por rednecks sulistas para rednecks sulistas, igual ao PSOL, feito por radicalóides esquerdistas para radicalóides esquerdistas que não progrediram.

Categoria Leonel Brizola = CART/ChampCar
Era muito boa e muitos gostavam, exceto os tucanos que exaltam a F-1. Brigava por democracia e tinha um sistema interno bastante democrático, mas tal como o bravo político gaúcho, a CART/ChampCar já morreu.

Categoria Paulo Maluf = Fórmula 3 Sulamericana
Já fez muitas obras (revelou pilotos em começo de carreira) e teve grandes dias de glória, mas hoje anda meio combalida, fraca, esquecida, tal como Maluf. Ultimamente não fez mais nada.

Categoria César MALA = Baixarias de domingo na TV
Tal como o prefeito carioca, é um fator DESTRUIDOR DO ESPORTE AUTOMOBILÍSTICO.

A FÓRMULA INDY PODE FATURAR ENCIMA DOS ERROS DA FÓRMULA 1


A FÓRMULA INDY PODE FATURAR ENCIMA DOS ERROS DA FÓRMULA 1

A FERRARI NÃO ACEITA O TETO ORÇAMENTÁRIO PROPOSTO NA F-1

Em meados de maio de 2009 a imprensa mundial e os fãs de automobilismo se deparam com notícias diárias sobre os desentendimentos entre os dirigentes da Fórmula 1.

A história é muito longa, mas os fatos mais recentes contam que esse reboliço do momento se iniciou com a brilhante (não estou ironizando) idéia de Max Mosley.

O Presidente da FIA e chegado num bacanal sado-masoquista nas horas vagas propôs ao conselho mundial da federação mais mudanças nas regras da Fórmula 1. A começar pelo teto orçamentário, a mais polêmica delas, junto com a idéia de Bernie Ecclestone em definir o campeão-mundial pelo número de vitórias na temporada, e não mais pelo número de pontos na mesma.

A idéia de Mosley, na minha opinião, é boa.

A Fórmula 1 há muitos anos é megalomaníaca, esbanjadora, gastona, corporativa demais. Com esse excesso de dinheiro que as equipes da categoria necessitam para ser tão arrogantes cria-se um clima com o pior que existe no capitalismo sem-regras, que vigorou durante os anos de ouro do Neoliberalismo.

Limitar esses gastos é uma boa idéia, para fazer prevalecer nos resultados não mais a força da grana, o poder dos patrocinadores mais ricos, que por consequencia tem mais dinheiro para investir em projetos caros que podem garantir vitórias, mas sim a criatividade humana, a vontade e garra dos pilotos dentro dos cockpits, e não mais o simples cumprimento de 300 quilômetros de corrida na qual o resultado será definido dependendo da velocidade do carro que guia.

Há cerca de 10 anos já defendia idéias de limitar gastos na Fórmula 1, o único jeito seria com controle externo, auditoria, e a proposta de Mosley é bem por aí.

Confesso não gostar do Presidente da FIA, e não é porque ele propôs uma coisa que quero ver na categoria há tantos anos que vou mudar de opinão. Ele, e seu chefe-comparsa Bernie Ecclestone, representam o que há de mais podre, retrógrado e asqueroso há no mundo do automobilismo de ponta. As atitudes dos dois ao longo dessas década de Fórmula 1 mostram claramente isso.

Só que há muitos incomodados com essas idéias de teto orçamentário e campeões por vitórias.

O principal dos incomodados chama-se Luca di Montezemolo, que vem sumariamente ameaçando sair da Fórmula 1 (isso mesmo, deixar a categoria, você não leu errado não) caso o teto orçamentário seja aprovado.

As críticas de Montezemolo, via imprensa, servem mais como instrumento de pressão contra as intenções de Mosley.

A mesma Ferrari já fez isso várias vezes, e uma delas envolveu a Fórmula Indy em meados da década de 80 quando Enzo Ferrari mandou construir um carro de Fórmula Indy para pressionar a FISA de Jean-Marie Balestre. Venceu a briga, e ficou na Fórmula 1, deixando o projeto de Indy como uma curiosidade histórica, pois o carro foi parar em um museu e o motor virou o Alfa Romeo usado na Indy no começo dos anos 90.

Só que o assunto está ficando sério dessa vez. A pressão de Montezemolo ultrapassou o âmbio das mensagens via imprensa, e partiu para a negociação direta com outras categorias, a Fórmula Indy é a principal delas.

A FÓRMULA INDY É UM POSSÍVEL DESTINO DA FERRARI CASO SAIA DA F-1

Por ser uma categoria já estabelecida há muito tempo (para dizer a verdade, há bem mais tempo que a Fórmula 1, existem campeonatos de Indycars desde 1916!) a Indy larga na pole-position para receber a Scuderia Ferrari caso ela deixe mesmo a Fórmula 1.

No momento a Fórmula Indy vive dias de pós-reunificação (tal como a Alemanha no início dos anos 90) e espera pelo fim da crise financeira internacional que iniciou justamente no país da categoria, os Estados Unidos. A crise financeira empacou alguns projetos mais ousados da categoria no curto prazo, como a entrada de novos fornecedores de chassis e motores.

Só que se a Ferrari deixar a Fórmula 1 e quiser entrar em outro campeonato com visibilidade mundial, pode tudo virar de cabeça para baixo no feudo de Anton Hulman George, o Tony George, "TG".

A Fórmula Indy já teria um belíssimo concorrente para o conjunto Dallara-Honda, única combinação chassis-motor da categoria nas duas últimas temporadas, afinal, a Ferrari sempre construiu chassis e motor para competir.

No caso de um desembarque ferrarista na IndyCar Series, é de se esperar que seja o maior orçamento da categoria, e também que vai ganhar corridas e campeonatos de imediato (ou não, explico mais abaixo). Talvez Tony George apenas exija da Ferrari que ela venda seus motores para outras equipes, e assim fazer a Honda ter uma real concorrente na categoria americana, algo que a própria montadora japonesa já desejava desde antes da fusão CART/IRL, ocorrida no início de 2008.

Mas pode ser que a Ferrari tenha que suar muito a camisa antes de ganhar na categoria dos ovais e mistos. Afinal, é um projeto completamente diferente, pois o campeonato possui um regulamento totalmente restrito na parte técnica, e a Ferrari teria que trabalhar encima das poucas brechas que há.

Outro fator que pode fazer a Ferrari não ser um sucesso imediato na Indy é o fato do chassis Dallara e do motor Honda estarem consolidados na Indy há muitos anos, e todos os adversários (ou seja, o resto do grid, menos os 2 supostos carros vermelhos de Maranello) terem informações totais desses equipamentos. Algo que a Ferrari começaria do zero, pois iria fabricar do zero seu protótipo.

E para finalizar, é bom lembrar que na F-Indy se corre em circuitos ovais, em média 10 vezes por ano, e esse é um tipo de pista que a Ferrari desconhece por completo, e seria um desafio total para os italianos entenderem a lógica de acerto de carro nesse tipo de circuito.

A FÓRMULA INDY PODE PAGAR UM ALTO PREÇO SE RECEBER A FERRARI

Mas mesmo que a Ferrari vença tudo, a publicidade que a F-Indy ganharia com essa chegada seria fabulosa. A Ferrari tem nos Estados Unidos o seu maior mercado, bem como possui milhões de fãs ao redor do mundo, que estarão com a Ferrari esteja onde ela estiver. A Fórmula Indy passará a ser realmente acompanhada por muito mais gente do que é hoje.

Pode-se imaginar que se o casamento Ferrari/IndyCar for concretizado e der certo, a Scuderia de Maranello não tardará a ter um 3° autódromo na Itália, dessa vez um circuito oval para receber a Indy em uma possível "Italy Indy 500". Mais um pouco e esse texto vai para a "Coluna Viajando" deste blog, destinado a textos com algumas viagens na maionese.

Claro que se a Indy vai faturar muita publicidade com a chegada da Ferrari, e isso é uma tremenda vantagem, há que se lembrar das desvantagens que a chegada da maior e mais rica equipe da Fórmula 1 pode trazer para o campeonato de Tony George.

Em primeiro lugar a Ferrari sai da Fórmula 1 porque não pode mais gastar tanto quanto quer. Isso significa que onde ela for é porque encontrou um lugar onde pode gastar o que desejar, então os custos por temporada na Fórmula Indy irão subir, pois o nível tecnologico da Indy poderá ser elevado por conta da competição Ferrari x O-resto-do-grid-de-Dallara/Honda.

A única resposta para essa escalada tecnologica é se a Honda quiser comprar a briga, e se motivar a investir na Indy aquilo que ela deixou de investir na Fórmula 1 a partir deste ano (afinal, a montadora japonesa deixou o campeonato de Max Mosley e Bernie Ecclestone, mas ficou no certame de TG).

De qualquer modo é obvio que os custos na Indy vão subir demais, para um patamar talvez nunca antes visto na história das Indycars, nem mesmo nos anos de ouro da CART na década de 90.

E essa escalada de custos, que se tornou um problemão na Fórmula 1, pode se tornar um problema ainda maior na F-Indy, pois todas as demais equipes não estão acostumadas a gastar mais do que 30 milhões de dólares por ano, sendo que muitas delas tentam sobreviver com menos de 10 milhões de dólares por ano. As que não conseguem nem 4 milhões acabam por competir somente nas 500 Milhas de Indianapolis e talvez em mais uma ou duas corridas do resto do campeonato.

Lembrar que a Ferrari gasta anualmente 400 milhões de dólares na Fórmula 1.

Esse tipo de orçamento, embora Tony George permita que a Ferrari faça, pode ser um tiro no pé para os demais times, que tem estruturas menores e mais humanas do que as robóticas equipes da Fórmula 1, acostumadas a gastar mais de 200 milhões de dólares por ano para tentar 1 pódio na temporada.

Pode ser que muitos times pequenos venham a falir em pouco tempo, reduzindo o grid da Indy para escassos 20 carros, ou menos, tal como a Fórmula 1.

E aí mora o perigo para o futuro da Fórmula Indy, caso aceite faturar encima dos desentendimentos dos dirigentes da Fórmula 1.

E para finalizar, lembrar que no automobilismo americano existe um sentimento geral de preservação da esportividade. Ou seja, politicagens para favorecimento de pilotos dentro das equipes é prática pouco usual e muito mal vista no meio. Isso fica claro quando se recorda que a maior equipe da Indy, a Penske, já perdeu campeonatos (como o da IRL em 2002) por se manter leal aos pilotos e não favorecer nenhum deles.

A Ferrari tem um vasto histórico de politicagens e mesquinharias, que vem desde os tempos do Comendador Enzo Ferrari, ganhou força nos nojentos anos da era-Schumacher na equipe, e ainda sobrevive no time que está jogando no lixo a carreira do veloz e despreocupado Kimi Raikkonen, em favorecimento do limitado e politiqueiro Felipe Massa.

Será que a política da Ferrari seria bem recebida no mais purista automobilismo americano? Será que fazer corridas como o da Áustria de 2002 pegará bem junto ao público americano?

Esse é o preço que a Indy pode ter que pagar para conseguir milhões de ferraristas como fãs. Espero que não dê no mesmo fim que está dando a Fórmula 1.

A FÓRMULA INDY PODE LUCRAR CASO ACONTEÇA UM RACHA NA FÓRMULA 1

Mas o que minha intuição diz não é que a Ferrari vai se mudar para a Fórmula Indy. Pode acontecer na Fórmula 1 exatamente o que houve na Indy há poucos anos atrás, caso Max Mosley e Bernie Ecclestone não recuem nem um pouco: Um racha.

Isso mesmo, um racha, uma divisão, uma cisão, um "split", igualzinho ao que aconteceu na Fórmula Indy em 1996, e que durou 12 anos.

Provavelmente a Ferrari não é a única equipe tremendamente insatisfeita com a idéia de teto orçamentário e campeão por vitórias, outros times como Toyota e Red Bull também já se manifestaram contra e cogitam sair da F-1 caso tudo isso seja aprovado pela FIA.

Certamente as montadoras Renault, BMW e Mercedes-Benz também não devem ter gostado nada. A especulosa imprensa especializada em Fórmula 1 já dá como certa a saída da Mercedes, e ela usaria essa história de teto orçamentário apenas como desculpa.

Para os lados da Renault a idéia de teto orçamentário pode soar bem, afinal o executivo da empresa, o brasileiro pão-duro Carlos Ghosn é um conhecido "enxugador de orçamentos", e para ele pode ser uma razão a mais para ficar na Fórmula 1, e melhor ainda se as outras sairem.

Porém uma Fórmula 1 sem Ferrari, Toyota, Red Bull e Mercedes-Benz dá uma boa idéia...

A primeira idéia poderia ser todas elas se mudando em peso para a Fórmula Indy. A Toyota já forneceu motores para várias equipes nos campeonatos da categoria, na CART entre 1996 e 2002, e na IRL entre 2003 e 2005. A Red Bull foi patrocinadora da equipe de Eddie Cheever na IRL entre 2002 e 2005, e a Mercedes-Benz forneceu motores através da Illmor para algumas equipes da CART, incluindo a poderosa Penske, entre 1994 e 2000.

Mas com tanta gente insatisfeita junta, a tendência é eles se juntarem, e tirarem da gaveta uma idéia muito debatida entre 2003 e 2005: A de um campeonato paralelo ao da Fórmula 1, feito pelas montadoras.

A pressão das montadoras Ferrari, Mercedes-Benz, BMW, Renault e Ford (quando ainda estava na F-1, pela equipe Jaguar) fez efeito, e um novo Pacto de Concórdia foi feito, ao sabor das montadoras e ficou todo mundo junto, mas por vários momentos a idéia de um GPWC (Grand Prix World Championship) foi seriamente aventado.

Dessa vez pode dar certo, e o campeonato paralelo sair, para as montadoras gastarem anualmente o quanto quiserem, sem limites orçamentários e sem mudanças de regulamento todo ano, bem como longe da ganância sanguessuga de Bernie Ecclestone no comando de todos os direitos comerciais.

Se a Fórmula 1 rachar, entre a GPWC das montadoras e a F-1 de Mosley/Ecclestone, quem mais lucra com isso? A já reunificada Fórmula Indy, que experimentou 12 anos de divisão e sabe muito bem o que isso trás: um campeonato tira forças do outro e ambos diminuem. Foi o que aconteceu entre a CART e a IRL no período de 1996-2007.

Por isso, para a Fórmula Indy faturar encima da Fórmula 1, o jeito é manter sua receita de baixo-custo (mas sem imposições) para as equipes e regras estáveis, bem como uma torcida para que Bernie Ecclestone e Max Mosley não recuem nem um pouquinho em seus planos, cedendo de vez à ganância típica de velhos caducos que eles são, e assim uma nova era no automobilismo de ponta está para nascer.

Antonio Pessoa - Araraquara/SP, 14 de Maio de 2009.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

SOBRE BARACK OBAMA


A partir de hoje os EUA tem um novo presidente: o negro Barack Obama.

É um dia histórico, esse 20 de Janeiro de 2009 para os EUA tem uma grande semelhança com o 1° de Janeiro de 2003, dia em que o atual Presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, tomou posse.

Tanto Lula como Obama representam uma evolução, um progresso para a democracia.

Para o Brasil a eleição de Lula foi o fim do conservadorismo tapado que dizia que “apenas homens doutorados poderiam se tornar presidentes”, e com a chegada ao poder do primeiro homem que realmente veio do povo constatamos que diploma universitário realmente não tem importância para que o indivíduo se torne um bom presidente, e é o que estamos vendo com Lula, que administra bem o Brasil desde então, nos fazendo mais sólidos economicamente, e lentamente começando a diminuir as diferenças sociais.

Opiniões tucanas e tele-guiadas á parte, só não enxerga isso quem não quer ver para tentar manter as opiniões burras de seus preconceitos conservadores e direitistas de décadas atrás.

Mas voltando ao Obama, ele também representa uma evolução para a democracia, pois pode ser o fim do conservadorismo tapado de lá, que diz que “apenas homens brancos podem se tornar presidentes”, e com a chegada ao poder do primeiro negro é que vamos constatar que a cor da pele não tem importância para que o indivíduo seja um grande presidente.

Obama tem uma energia muito forte que o envolve, e eu sinto isso. Confesso que boto muita fé nele, para que enfim seja um bom presidente para os EUA e para o Mundo.

Claro que não sou ingênuo a ponto de achar que Obama será radicalmente diferente dos antecessores, que vai retirar todo o apoio que dá ao fascista Estado de Israel, que vai retirar todas as tropas do exército que estão fora do terrritório americano, que vai parar de tentar influenciar em assuntos internos de outros países apenas para saciar interesses americanos, e outras coisas ruins que o governo dos EUA aprontou ao redor do mundo ao longo das últimas décadas.

Tal como Lula em 2003, o Obama de 2009 não pode radicalizar, sob o risco de ser considerado um mau presidente e arrancado do poder por aqueles que tanto o odeiam, como é o caso da sociedade tucana conservadora do sudeste-sul do Brasil, e os brancos racistas rednecks imbecis do sul e interior americano, respectivamente.

Mas se pelo menos o Obama de 2009 começar a:
Contornar os efeitos ruins da crise econômica americana, a ponto de estancar sua disseminação ao redor do Mundo
Intervir na economia com um novo New Deal para que o livre mercado seja livre, mas seja regulado, para ser acima de tudo responsável e não causar novas crises econômicas
Retirar todas as tropas americanas que invadiram o Iraque
Estabilizar a situação no Afeganistão e também puxar o carro de lá logo
Estabelecer relações diplomáticas com países de Terceiro Mundo que apenas fizeram suas próprias escolhas sobre seu destino, como Irã e Cuba
Não tentar intervir na política de países da América Latina que nos últimos 10 anos tencionou democraticamente a eleger presidentes de esquerda
Tudo isto já será um formidável progresso, já fará de Barack Obama um dos melhores presidentes
dos EUA do último século, talvés atrás somente de Franklin Roosevelt.

Mas mesmo que ele cumpra apenas parcialmente estas metas, ainda sim ele será bem melhor do que foi Bush.

Sua secretária de estado será Hillary Clinton, ex-primeira dama, que tem alguma experiência internacional. Vai ser interessante ver como ela vai se comportar comandando o carro-chefe da diplomacia americana, sendo que as relações que ela vai desenvolver com países do Oriente Médio e América Latina merecerão maior atenção. Também torço por ela.

Mas para concluir: Quero que esta magia que há ao redor de Barack Obama não se acabe, pois ele é um iluminado, e para que ele continue a ter esta popularidade mundial será preciso fazer um bom governo.

Eu queria o mesmo de Lula, que o homem do povo não decepcionasse, e ele não decepcionou e está sendo o melhor presidente do Brasil dos últimos 50 anos. Desejar o mesmo de Obama, não é utopia.
Estou contigo, Obama.