

Achei curioso um comunicado que apareceu nos comentários de um blog que acessei a poucos dias. Decidi postar aqui muito pela boa elaboração do texto, por ser curto e dizer muito sobre os acontecimentos mais recentes envolvendo o candidato do PSDB à Presidência da República que nos últimos 3 anos fingiu ser Governador de São Paulo, José Serra.
"José Serra mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método. Aposta na desinformação da classe média e abusa da boa fé do cidadão.
Mente sobre o Governo de São Paulo, mente sobre sua função. Não é gerente de um governo e, sim, de uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, privadas e até mesmo federais. Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los como se fossem resultado da ação do governo estadual.
Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.
Dissimulado, José Serra assegurou que não tinha solicitado à imprensa paulista a confecção de um dossiê sobre o PT. Mentira! As amizades pessoais de José Serra com diretores, colunistas e editores de redação dos grandes veículos de comunicação comprovam isso.
Durante anos, mentiu sobre seu currículo. Apresentava-se como formado em Engenharia Civíl pela Politécnica de São Paulo, e de fato não é.
Além de mentir, José Serra omite. Esconde que, em 36 meses de governo, apenas a minoria das obras listadas pelo Governo de São Paulo foram concluídas – a maioria tocada pela união e municípios. A maioria dessa lista fantasiosa do Governo de São Paulo ainda não saiu do papel.
Outra característica de José Serra é transferir responsabilidades.
A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas do Estado, ora o bagre da segurança pública, ora o crime organizado.
Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado.
José Serra se escondeu durante horas após o desabamento da ponte do Rodoanel. Quando falou, o ex-ministro do Planejamento e Governador de São Paulo não sabia o que dizer, além de explicar houveram falhas que causaram o acidente. Falhas essas de responsabilidade de empreiteiras contratadas pelo Governador, portanto, de responsabilidade também de José Serra.
Até hoje, José Serra também se recusou a falar algo sensato sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, se limitou a fazer campanha política criticando o governo federal. As barbaridades cometidas pela ditadura militar no Brasil, e que podem ser averiguadas pelo PNDH, incomodam grande parte daqueles que apóiam José Serra para Presidente, e por incomodar aliados do Governador, incomodam o próprio, sendo que estes aliados estavam sustentando a ditadura, sustentando a censura, a falta de liberdade, perseguindo os defensores da democracia, criminalizando os movimentos sociais e liquidando o direito à liberdade política e independência econômica.
Está claro, portanto, que mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades são a base do discurso de José Serra. Mas, ao contrário do que ele pensa, o Brasil não é um país de bobos."
"José Serra mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método. Aposta na desinformação da classe média e abusa da boa fé do cidadão.
Mente sobre o Governo de São Paulo, mente sobre sua função. Não é gerente de um governo e, sim, de uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, privadas e até mesmo federais. Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los como se fossem resultado da ação do governo estadual.
Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.
Dissimulado, José Serra assegurou que não tinha solicitado à imprensa paulista a confecção de um dossiê sobre o PT. Mentira! As amizades pessoais de José Serra com diretores, colunistas e editores de redação dos grandes veículos de comunicação comprovam isso.
Durante anos, mentiu sobre seu currículo. Apresentava-se como formado em Engenharia Civíl pela Politécnica de São Paulo, e de fato não é.
Além de mentir, José Serra omite. Esconde que, em 36 meses de governo, apenas a minoria das obras listadas pelo Governo de São Paulo foram concluídas – a maioria tocada pela união e municípios. A maioria dessa lista fantasiosa do Governo de São Paulo ainda não saiu do papel.
Outra característica de José Serra é transferir responsabilidades.
A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas do Estado, ora o bagre da segurança pública, ora o crime organizado.
Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado.
José Serra se escondeu durante horas após o desabamento da ponte do Rodoanel. Quando falou, o ex-ministro do Planejamento e Governador de São Paulo não sabia o que dizer, além de explicar houveram falhas que causaram o acidente. Falhas essas de responsabilidade de empreiteiras contratadas pelo Governador, portanto, de responsabilidade também de José Serra.
Até hoje, José Serra também se recusou a falar algo sensato sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, se limitou a fazer campanha política criticando o governo federal. As barbaridades cometidas pela ditadura militar no Brasil, e que podem ser averiguadas pelo PNDH, incomodam grande parte daqueles que apóiam José Serra para Presidente, e por incomodar aliados do Governador, incomodam o próprio, sendo que estes aliados estavam sustentando a ditadura, sustentando a censura, a falta de liberdade, perseguindo os defensores da democracia, criminalizando os movimentos sociais e liquidando o direito à liberdade política e independência econômica.
Está claro, portanto, que mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades são a base do discurso de José Serra. Mas, ao contrário do que ele pensa, o Brasil não é um país de bobos."